Sonhador e amante do esporte: A trajetória da vida profissional de Leo Alves

26/05/2023

 Por: Junior Lira

Leo Alves | Foto: Acervo pessoal
Leo Alves | Foto: Acervo pessoal

Filho de António Alves Cavalcante e Marlene da Silva Alves, Leonardo Alves nasceu no dia 24 de abril de 1975. O pai é natural da cidade de Pombal e a mãe é da cidade de Patos, também paraibano, Leo é natural de João Pessoa e com apenas um ano de idade se mudou para um Sítio próximo a Campina Grande-PB, chamado de Monte Alegre, e foi onde passou boa parte da infância. E depois de tantas mudanças se mudou para Campina Grande. Onde passou toda a adolescência e só saiu de casa quando se casou, em 2007.

Leo é casado com Karla Roberta, que é mãe do seu único filho, João Pedro Alves, que tem 15 anos de idade. Karla é doutora em ciências contábeis e também trabalha na Universidade Estadual da Paraíba, onde Léo atualmente tem contrato no curso de jornalismo como professor substituto, ele ministra algumas disciplinas, entre elas a de radiojornalismo e jornalismo esportivo, áreas as quais ele também atua fora da sala de aula.

Ele sempre foi um amante do esporte e ao longo da adolescência se apaixonou pelo rádio. Leo conta que o tio, Gutemberg Simões, foi quem o fez cada vez mais próximo do rádio, e a partir dessa aproximação despertou o interesse pelo jornalismo.

"Eu sempre gostei muito do esporte, até por influência do meu tio, que trabalhava e trabalha ainda hoje na rádio, Gutemberg Simões. Escutei muito o rádio quando eu era criança, então como eu escutava muito, isso foi uma influência. E quando eu era adolescente, meu tio me levava para a Rádio Borborema, então a partir disso eu comecei a despertar e decidi fazer jornalismo".

Leo se encanta ao falar de toda a trajetória profissional e também acadêmica, ele que veio de uma família muito simples, mas muito batalhadora. ele fala, que como todo estudante, achou estranha a parte teórica do curso, mas que depois percebeu o quanto a teoria serviu para o seu suporte a prática durante todo seu percurso dentro da universidade. e como ele já havia falado antes, ele entrou no jornalismo por conta do rádio.

Ele diz que, na sua época, não se permitia nem estágio, e as empresas não podiam contratar estagiário, porque era uma determinação do sindicato. E quando o mesmo, conseguiu um estágio, foi na Rádio Borborema, porque os departamentos esportivos são terceirizados e ficava a critério de cada um trabalhar vendendo comerciais, e "sorrindo" ele diz que trabalhou de graça, pois nunca vendeu nenhum comercial.

O primeiro trabalho dele foi na Rádio Caturité, como plantonista esportivo da rádio. E trabalhou com Joselito Lucena e Rostand, que também faziam e ainda fazem parte da Caturité.

Mesmo com o exemplo do tio, Léo teve muitas dificuldades quando entrou no mercado de trabalho. Assim que se formou, Leo saiu batendo nas portas de algumas emissoras, entre elas a TV Paraíba, Correio e Borborema. E o primeiro emprego de carteira assinada foi no diário da Borborema em 1999. Mas antes de assinar a carteira pela a primeira vez, entre 1994 e 1995, ele teve uma experiência bem inusitada, que foi apresentar um jornal da igreja, chamado de cartas e canções.

E atualmente, Leo Alves, trabalha em três locais diferentes, como professor substituto na Universidade Estadual da Paraíba, comentarista esportivo na rádio CBN nos finais de semana, e é assessor de comunicação do Núcleo de Tecnologia Estratégicas em Saúde - NUTES, na UEPB. E depois de quase 20 anos como professor substituto, uma das metas dele atualmente é se preparar para o concurso e virar professor efetivo.

O amor de Léo pelo esporte é tão grande, que mesmo lecionando na UEPB e assessorando o NUTES, ainda encontra tempo para fazer a cobertura dos jogos do campeonato paraibano na Rádio CBN. Com alegria no rosto, diz que não vê problema nenhum em cobrir os jogos nos finais de semana, porque assim acaba por unir o útil ao agradável e fica mais perto de duas de suas paixões: o rádio e o esporte.

Atualmente, Leo não tem pretensões de voltar para as redações, e brincando ainda fala: "mas se precisar voltar para pagar as contas, a gente volta", e segundo ele, não existe problema de trabalhar em redação, mas que no momento, ele pensa em atingir novas metas na sua vida profissional.

E depois de uma longa trajetória, passando por diversas experiências na vida profissional e pessoal, Leo está à espera de um concurso para professor efetivo, e se preparando bem para alcançar mais esse desafio que ele tanto espera. E sim, claro, ter uma certa estabilidade financeira, depois de quase vinte anos de dedicação nas salas de aula partilhando os seus conhecimentos, e que hoje esses ex-alunos são jornalistas e colegas de trabalho.

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